quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ilhabela recebe primeira parada de navio da temporada 2010/2011



“Essa será a temporada mais longa da história, com paradas de outubro de 2010 a abril de 2011”
O navio MSC Armonia vai abrir a temporada de escalas de transatlânticos 2010/2011, a mais longa da história em Ilhabela. As paradas vão até abril do ano que vem. O transatlântico chega no arquipélago neste domingo (24/10), por volta de 8h.
A cidade se consolida cada vez mais como rota de navios transatlânticos. O atendimento dedicado aos turistas é todo especializado e envolve a Prefeitura de Ilhabela, com a organização da Secretaria de Turismo e Fomento, e a iniciativa privada, que constantemente promove cursos para atender os visitantes.
O receptivo este ano conta com 21 vans e 54 jipes, além de quatro agências que trabalham de forma independente. A temporada começa com 130 escalas já confirmadas, mas esse número pode subir. A primeira parada é do navio MSC Armonia, que deve passar outras 15 vezes pelo arquipélago.
Segundo a secretária de Turismo, Djane Vitoriano, já foram realizadas diversas reuniões de planejamento e os prestadores de serviços estão preparados para o início da temporada. “Os prestadores de serviço e o comércio estão aguardando ansiosos para o início desta temporada. Estão todos preparados e a cada ano se organizam mais”, ressalta a secretária.
O prefeito Toninho Colucci (PPS) aposta na temporada de cruzeiros para acabar com o turismo sazonal. “As paradas de navio contribuem para que o número de pessoas que conhecem Ilhabela aumente e os turistas acabam voltando com a família e amigos para conhecer melhor o lugar”, garante Colucci.
A cidade receberá os navios MSC Música, Grand Mistral, Grand Celebration, MSC Orchestra, MSC Lírica, AIDAcara, Costa Fortuna, Splendour of the Seas, CVC Empress, Costa Vitória, Vision of the Seas, Costa Serena, CVC Horizon, CVC Zenith, Horizon Grand Holiday. A expectativa é que com as paradas já confirmadas, a cidade receba cerca de 300 mil visitantes, que devem injetar mais de R$ 15 milhões na economia local.

Confira as paradas de outubro e novembro

24/10 – Domingo
8h – MSC Armonia
31/10 – Domingo
8h – MSC Armonia
8/11 – Segunda-feira
8h – MSC Armonia
14/11 – Domingo
8h – MSC Armonia
19/11 – Sexta-feira
8h – MSC Música
20/11 – Sábado
12h – Grand Mistral
22/11 – Segunda-feira
8h – MSC Armonia
24/11 – Quarta-feira
8h- Grand Mistral
10h- MSC Música
25/11 – Quinta-feira
10h – MSC Armonia
26/11 – Sexta-feira
8h – MSC Música
29/11 – Segunda-feira
8h – MSC Música
8h – Grand Celebration
30/11 – Terça-feira
10h – MSC Orchestra
FONTE – PREFEITURA MUNCIPAL DE ILHABELA
postado por www.jornaldoarquipelago.com.br

domingo, 17 de outubro de 2010

Aquecimento Global - Aumento da Temperatura do Ártico de até 9° C.

                  Especialistas preveem um aumento na temperatura do Ártico de até 9ºC durante o século XXI e o Pólo Norte pode ficar totalmente sem gelo no verão em apenas duas décadas. Um aquecimento de entre 3ºC e 5ºC já desencadearia mudanças bruscas nos ecossistemas da zona.
Estas são algumas das conclusões da equipe internacional que participou da primeira expedição no Ártico do chamado projeto Arctic Tipping Points (ATP, pontos de mudança no Ártico, em inglês), que constatou que uma massa de água quente proveniente do Atlântico invade grande parte do setor europeu do Oceano Glacial Ártico.

O aquecimento das águas árticas está provocando o derretimento rápido do gelo, assim como o deslocamento das espécies próprias da região para o norte.
Um dos objetivos principais da expedição, da qual participou o Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC, na sigla em espanhol), foi determinar a partir de que nível de aquecimento podem ocorrer mudanças bruscas no Ártico, uma área geográfica situada ao redor do Pólo Norte da Terra.

Ao retornar da expedição, os pesquisadores do CSIC calcularam que um nível de aquecimento de entre 3ºC e 5ºC, em comparação com as temperaturas de 1990, já produzem bruscas mudanças no Ártico.
A zona onde mais sobe o termômetro.
O Ártico é a região do planeta onde a temperatura está aumentando mais rápido, com uma taxa de aquecimento três vezes maior que a do resto do planeta. A previsão é de um aumento de até 9ºC durante o século XXI.
Segundo o pesquisador Carlos Duarte, chefe da equipe do CSIC no projeto, “os prognósticos que falavam de uma rápida fusão do gelo foram ultrapassados pelas observações”.
Durante os anos de 2007 e 2008, houve uma perda brusca de gelo no Oceano Glacial Ártico, que resultou em uma diminuição de mais ou menos a metade da superfície congelada que restava normalmente no final do verão.
“A espetacular aceleração da perda de gelo no Ártico nos últimos anos sugere que a mudança climática entrou em uma nova fase nesta região, com possíveis consequências globais”, segundo o especialista. “Os modelos atuais sugerem que o Oceano Glacial Ártico poderia ficar totalmente sem gelo no verão em duas décadas, ou talvez antes”, acrescenta Duarte.
A expedição, realizada a bordo da embarcação norueguesa “Jan Mayen”, foi a atividade inaugural do projeto ATP, financiado pela União Europeia (UE) e com a colaboração da Fundação BBVA.
O projeto, do qual participaram pesquisadores noruegueses, dinamarqueses, russos, poloneses, portugueses, franceses, britânicos, suecos e espanhóis, também pretende determinar o alcance da pressão humana nestas consequências, através da proliferação de atividades econômicas no Ártico, como o turismo, a pesca, a exploração petrolífera e o transporte marítimo.

“As regiões polares do planeta não são mais a última fronteira, mas são as trincheiras da luta contra a mudança climática”, conclui Duarte.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A CARTA DA TERRA

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio da uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.



Terra, Nosso Lar

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, está viva com uma comunidade de vida única. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade da vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todas as pessoas. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.



A Situação Global

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causa de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.



Desafios Para o Futuro

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais dos nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem atingidas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais, não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos ao meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano.

Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados, e juntos podemos forjar soluções includentes.



Responsabilidade Universal

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com toda a comunidade terrestre bem como com nossa comunidade local. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual a dimensão local e global estão ligadas. Cada um compartilha da responsabilidade pelo presente e pelo futuro, pelo bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida, e com humildade considerando em relação ao lugar que ocupa o ser humano na natureza.



Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, todos interdependentes, visando um modo de vida sustentável como critério comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos, e instituições transnacionais será guiada e avaliada.



PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA



1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

a. Reconhecer que todos os seres são interligados e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.

b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.



2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.

a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais vem o dever de impedir o dano causado ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.

b. Assumir que o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder implica responsabilidade na promoção do bem comum.



3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

a. Assegurar que as comunidades em todos níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada um a oportunidade de realizar seu pleno potencial.

b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a consecução de uma subsistência significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.



4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações.

a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.

b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem, em longo prazo, a

prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra.



Para poder cumprir estes quatro amplos compromissos, é necessário:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA



5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.

a. Adotar planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável em todos os níveis que façam com que a conservação ambiental e a reabilitação sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.

b. Estabelecer e proteger as reservas com uma natureza viável e da biosfera, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.

c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçadas.

d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que causem dano às espécies nativas, ao meio ambiente, e prevenir a introdução desses organismos daninhos.

e. Manejar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam as taxas de regeneração e que protejam a sanidade dos ecossistemas.

f. Manejar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que diminuam a exaustão e não causem dano ambiental grave.



6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.

a. Orientar ações para evitar a possibilidade de sérios ou irreversíveis danos ambientais mesmo quando a informação científica for incompleta ou não conclusiva.

b. Impor o ônus da prova àqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que os grupos sejam responsabilizados pelo dano ambiental.

c. Garantir que a decisão a ser tomada se oriente pelas conseqüências humanas globais, cumulativas, de longo prazo, indiretas e de longo alcance.

d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.

e. Evitar que atividades militares causem dano ao meio ambiente.



7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.

b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar e do vento.

c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais saudáveis.

d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.

e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.

f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.



8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido.

a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada a sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.

b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuam para a proteção ambiental e o bem-estar humano.

c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, estejam disponíveis ao domínio público.



III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA



9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não-contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, distribuindo os recursos nacionais e internacionais requeridos.

b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma subsistência sustentável, e proporcionar seguro social e segurança coletiva a todos aqueles que não são capazes de manter-se por conta própria.

c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem, e permitir-lhes

desenvolver suas capacidades e alcançar suas aspirações.



10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.

b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e isentá-las de dívidas internacionais onerosas.

c. Garantir que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.

d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com

transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas

atividades.



11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.

a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.

b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.

c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e a educação amorosa de todos os membros da família.



12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social, capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, concedendo especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

a. Eliminar a discriminação em todas suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.

b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas a formas sustentáveis de vida.

c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.

d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.



IV.DEMOCRACIA, NÃO VIOLÊNCIA E PAZ



13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e proporcionar-lhes transparência e prestação de contas no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões, e acesso à justiça.

a. Defender o direito de todas as pessoas no sentido de receber informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que poderiam afetá-las ou nos quais tenham interesse.

b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações na tomada de decisões.

c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de assembléia pacífica, de associação e de oposição.

d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos administrativos e judiciais independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.

e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.

f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.



14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.

a. Oferecer a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.

b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.

c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no sentido de aumentar a sensibilização para os desafios ecológicos e sociais.

d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma subsistência sustentável.



15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.

a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimentos.

b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.

c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.



16. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz.

a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.

b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para manejar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.

c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até chegar ao nível de uma postura não-provocativa da defesa e converter os recursos militares em propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.

d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.

e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico mantenha a proteção ambiental e a paz.

f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.



O CAMINHO ADIANTE



Como nunca antes na história, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa dos princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.



Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável aos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa, e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar expandir o diálogo global gerado pela Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca

iminente e conjunta por verdade e sabedoria.



A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Porém, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade têm um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.



Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacional legalmente unificador quanto ao ambiente e ao desenvolvimento.



Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.

Fonte: http://www.mma.gov.br/

domingo, 8 de agosto de 2010

CRIANÇA DESAPARECIDA " DIVULGUEM POR FAVOR"

OLÁ AMIGOS RECEBI POR E-MAIL O COMUNICADO DE DESAPARECIMENTO DESTA MENINA, POR FAVOR COMO EU ESTOU FAZENDO DIVULGUEM ESTA MENSAGEM.

Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.


(Luc.1:50).






Eu estou fazendo minha parte, por favor ajudem tambem.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ilhabela 37ª Rolex Sailing Week - Resultados Finais

Ventaneiro: o título mais "aguardado"



Fonte: http://www.risw.com.br/2010

Por cerca de dez minutos, o San Chico 2 foi o campeão da ORC Internacional 600, a classe mais equilibrada da 37ª Rolex Sailing Week. O barco gaúcho chegou inclusive a receber as palmas de um de seus concorrentes diretos, o Zeus. Mas sua experiente tripulação, que navega junto há sete anos, parecia desconfiar e ainda comemorava discretamente quando o resultado oficial foi lançado pela Comissão: o Ventaneiro sagrara-se tricampeão em Ilhabela, repetindo o resultado dos dois anos anteriores.


Ao final da oitava e última regata da semana, três barcos terminaram empatados com 16 pontos perdidos (PP): Ventaneiro e San Chico 2, além de Zeus. As atenções então se voltaram aos critérios de desempate: todos obtiveram com duas vitórias. Foram, então, ao segundo critério de desempate: Ventaneiro e San Chico com três vices cada. Zeuz (4º neste sábado), não obteve o mesmo resultado e assim confirmava a terceira colocação na competição na semana.




Crédito da foto: Rolex /Carlo1 Borlenghi

Mas Ventaneiro e San Chico continuavam buscando na tabela o próximo critério: nenhum dos dois terminou em terceiro; ambos fecharam duas regatas em quarto. Mesmo que tamanho equilíbrio seja improvável – poucos no Yacht Club de Ilhabela (YCI) se lembram de algo parecido – há, no regulamento, um critério que impede, afinal, um empate absoluto: a regata de longo percurso Alcatrazes por Boreste.



E foi justamente nela, na “longínqua” primeira regata, que o Ventaneiro superou o San Chico. E as colocações daquele domingo não poderiam ser mais emblemáticas: Ventaneiro em primeiro; San Chico em segundo; Zeus em terceiro. Era um sinal.



“Nunca vivi uma situação assim”, comentou Renato Cunha, comandante do Ventaneiro. “Sabíamos que havíamos chegado à frente. Porém, devido ao rating, é preciso contar e recontar para se ter alguma certeza”, disse.

Crédito da foto: Rolex /Carlo1 Borlenghi

Antes da regata, o tático do barco campeão, Marcos (Kako) Ribeiro, demonstrava apreensão em relação ao dia: “Esse vento entre oito e dez nós não nos favorece. Ao contrário, ele é bom para o San Chico”, refletiu. À tarde, ao descer do barco, ele mostrava-se resignado com a notícia informal da vitória do concorrente. Durou pouco. “Sabíamos que tínhamos ido bem. Eram grandes as chances (de vencer)”, comemorou sorrindo.



A regata – Como previra antes da regata Xico Freitas, timoneiro do San Chico 2, os barcos Zeus e Ventaneiro largaram com marcação cerrada um sobre o outro. “Vamos tentar aproveitar essa situação para andar o máximo possível para frente”, adiantou ainda fora do barco.

Crédito da foto: Rolex /Carlo1 Borlenghi


De fato, o San Chico 2 velejou “livre” da disputa de seus dois concorrentes e correu “com alegria”, como queria Xico Freitas pela manhã. Contudo, como relatou Renato Cunha, “em determinado momento conseguimos colocar o Zeus numa situação de ‘sinuca’ e o ultrapassamos”. Ainda assim, para atingir o objetivo de realizar a regata com o menor tempo possível e atingir uma boa folga para o desconto do rating, era preciso mais. “Tivemos ainda de nos livrar de outros barcos à nossa frente para velejar como queríamos”. O Ventaneiro chegou atrás do San Chico 2 no tempo descontado. Mas a recuperação que levou ao segundo lugar na regata, em última análise, lhe valeu o título da 37ª Rolex Sailing Week. Kako foi taxativo: “Foi nossa regata mais legal”.



Numa competição de tamanho equilíbrio, que concentrou as atenções de repórteres, amigos e familiares presentes no YCI neste último dia de regata, a sensação que ficou é a de que um desempate nestas condições pode parecer injusto.

Crédito da foto: Rolex /Carlo1 Borlenghi


Mas o esporte é um universo apaixonante justamente pelo imponderável. E com a proposta do YCI de incrementar a competitividade na raia nesta 37ª Rolex Ilhabela Sailing Week, um vencedor, ainda que no último critério de desempate, mesmo que saído de uma semana repleta de detalhes, se fazia necessário. Ao Ventaneiro, portanto, o troféu. E o Rolex Submarine.



A Classificação final da classe ORC Internacional 600 ficou assim:

1º Ventaneiro, com 16 PP (venceu Alcatrazes);

2º San Chico 2, com 16 PP (vice em Alcatrazes);

3º Zeus, com 16 PP (sem vices).

4º Absoluto, com 24 PP.
 

sábado, 17 de julho de 2010

Uroplatus phantasticus Largartixa de Madagascar.

A ilha de Madagascar tem um dos maiores índices de biodiversidade do planeta.


http://en.wikipedia.org/wiki/Uroplatus_phantasticus


Existem aproximadamente 200,000 espécies conhecidas em Madagascar, e 150,000 delas são endêmicas, o que significa que elas não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo. Dentre essas espécies únicas contam-se 50 tipos de lémures, 99% dos sapos da ilha e vários pássaros. Na verdade, todos os lémures do mundo estão em Madagascar, o único lugar do mundo onde existe esse bicho engraçado.



Você pode aprender mais sobre a vida selvagem de Madagascar no Wildlife of Madagascar Packet [em inglês] (PDF).

O phantasticus Uroplatus, O Satanic Gecko Leaf Atado, É uma espécies de lagartixa endêmico para a ilha de Madagáscar. Descrita pela primeira vez em 1888 por George Albert Boulenger, phantasticus U. é o menor no corpo do Uroplatus geckos , embora haja um debate em curso quanto ao facto de um dos seus primos, U. ebenaui, É menor por causa de sua cauda mais curta. A folha de gecko satânica cauda também é comumente conhecida como a folha de cílios ou gecko gecko cauda folha fantástico cauda .


                                           Uroplatus phantasticus Largartixa de Madagascar

O genérico nome, Uroplatus, É uma Latinização de dois Grego palavras: " Oura "( οὐρά ), que significa "cauda "e" platys "( πλατύς ), que significa "flat" . Sua específico nome phantasticus é a palavra latina para " imaginário " com base em aparência exclusiva da lagartixa que levou Belga naturalista George Albert Boulenger, para descrevê-lo como " mítico " em 1888[2]
Como em todos os Uroplatus lagartixas , a cauda é achatada , mas a aparência de folha , como é visto apenas no complexo ebenaui (phantasticus U , U. ebenaui , e malama U., Embora o tamanho da cauda é extremamente reduzida em U. ebenaui ). Outros membros do gênero Uroplatus têm caudas achatadas que servem mais para diminuir o perfil do gecko , enquanto inactivos. Alguns phantasticus U. ainda têm entalhes em suas caudas para mais se assemelham a uma decomposição folha.



A flora de Madagascar é composta de mais de 12,000 espécies de plantas e quase mil espécies de orquídeas. Como quase 80% dessas plamtas são endêmicas, a flora de Madagascar é uma das mais diversas e únicas do planeta.




Uma das plantas mais famosas de Madagascar é a árvore baobás, que parece crescer de cabeça pra baixo. Baobás geralmente são encontradas nas partes mais secas da ilha. Essas plantas se adaptaram ao clima seco e armazenam uma grande quantidade de água em seus troncos. (Fonte de Tradução de Junia Faria)

                                           Árvore baobás

domingo, 13 de junho de 2010

Copa de 2014 custará mais que o dobro do Mundial da África

Projeção de gastos do governo brasileiro chega a R$ 17 bilhões.


                                              Imagem: google/imagens
A Copa de 2014 já custa mais que a de 2010, que será realizada na África do Sul. A estimativa de gastos ultrapassa os R$ 17 bilhões contra R$ 8 bilhões do Mundial deste ano. O levantamento reúne dados de investimentos com estádios e transporte.



A lista preliminar divulgada pelo governo relaciona 59 obras, sendo 12 em estádios. As informações são de reportagem do jornal Folha de S. Paulo.



O custo total previsto é de R$ 17,52 bilhões, incluindo verba federal, estadual e privada. Deste valor, são R$ 5,343 bilhões para construção e reforma de arenas.

Sustentabilidade pode ser um bom negócio.



Fonte: ANPEI

A busca por lucratividade baseada em processos sustentáveis é, hoje, uma realidade, que visa ao equilíbrio entre três pilares - ambiental, econômico e social, para obter bons negócios. Em uma gestão responsável é preciso que as práticas sustentáveis sejam multiplicadas entre todos os atores envolvidos. Fornecedores, parceiros, clientes e até mesmo consumidores e governos, devem estar comprometidos com a causa.



Imagem: google/imagem
Portanto, a sustentabilidade exige a convergência de mercados em busca de objetivos comuns, buscando ações e ferramentas que contribuam para essa integração. Ao percebermos que apostar em crescimento sustentável é investimento e não despesa, tanto para empresas privadas como para o setor público, todos sairão beneficiados.



Do lado corporativo, além de fortalecer as estruturas da empresa no mercado, oferecendo credibilidade e confiabilidade à marca, a visão sustentável também auxilia a companhia na aquisição de créditos e contribui com a eficiência do negócio, gerando maior lucratividade.



Alguns fatos do mercado mundial também já demonstram algumas mudanças significativas. Por exemplo, as principais bolsas de valores do mundo, incluindo a BMF&Bovespa, possuem índices diferenciados para os negócios sustentáveis e suas ações têm mostrado uma estabilidade maior do que as outras, mesmo em tempos de crise. Os bancos de varejo disputam a posição do “mais sustentável”, afinal, esse valor significa ainda mais segurança no longo prazo.



No Brasil, o investimento em controle ambiental das indústrias passou de R$ 2,2 bilhões, em 1997, para R$ 4,1 bilhões, em 2002, dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA-empresa). Foram consideradas, além da aquisição de máquinas indústrias que incorporam a concepção de tecnologia limpa, a aquisição de equipamentos, obras com estação de tratamento e gastos para colocar esses itens em funcionamento.



Cada vez mais, é preciso estar atento aos novos nichos de mercado. Principalmente em tempos de crise, os negócios “verdes” podem gerar grandes oportunidades de negócio. A ONU estima que a economia “verde” deverá contribuir, no mundo, com mais de 20 milhões de empregos até 2030. Esperamos que essas estimativas cresçam ainda mais e que, com uma maior consciência, possamos romper com o atual processo de desenvolvimento a qualquer custo para alcançar o desenvolvimento sustentável.

sábado, 12 de junho de 2010

"Dica Ecológica" - Parque Estadual da Serra do Mar

Uma boa pedida para o final de semana é visitar o Parque Estadual da Serra do Mar Nucleo de Caraguatatuba SP.


O parque, que tem área total de 315 mil hectares sendo 88 mil em Caraguatatuba, abriga espécies diversas de animais, pássaros e árvores típicas da mata Atlântica. Duas trilhas - uma de meia hora de duração e outra de três horas - conduzem a paisagens intocadas, além de piscinas naturais perfeitas para banhos. Para visitar o parque é preciso agendar com antecedência.



                                           fotografica: http://www.blogologia.net/

Acesso pela rod. dos Tamoios, km 80, 6 km


tel: (12) 3882-3166

Preço: R$ 2 Trilhas por trechos preservados de mata Atlântica. A do Jequitibá (30', ida e volta) termina numa piscina natural com pequena queda-d'água; e a da pedra Redonda (3h) segue até uma cachoeira. Apenas saídas guiadas, às 9h e às 13h, mas é preciso agendar um dia antes.

Seleção brasileira lança camisa ecologicamente correta

Segundo o site Eco-planet a seleção brasileira da exemplo utilizando uniforme feito por material reciclavel.

Uma camisa ecologicamente correta. A seleção brasileira vai buscar o hexa, na África do Sul, levando o conceito de sustentabilidade do planeta. Com Alexandre Pato como modelo, o uniforme amarelo do país pentacampeão do mundo foi apresentado nesta quinta-feira, em um evento em Londres, na Inglaterra.


                                         Imagem: http://ecolouca.wordpress.com/


O tecido da camisa é feito com oito garrafas de plástico e o material é 100% reciclável. O Brasil estreia o novo uniforme na próxima terça-feira contra a Irlanda, em Londres, no último amistoso antes da convocação final para a Copa do Mundo. A partida vai ser às 17h (horário de Brasília).



- Falam que a camisa da seleção pesa, mas essa é bem levinha. Realmente fica bem justa ao corpo e esse material facilita muito o atacante – disse Pato.



A camisa que vai ser usada pelo Brasil na África do Sul é 15% mais leve do que a utilizada na Copa do Mundo de 2006. Alexandre Pato foi uma solução de última hora conseguida pela Nike para apresentá-la, já que o Barcelona não aceitou liberar Daniel Alves, e o atacante Luís Fabiano está machucado. O jogador do Milan não faz parte do grupo de Dunga para o amistoso contra a Irlanda, na próxima terça-feira. A última partida de Pato pela seleção foi na Copa das Confederações, na vitória por 4 a 3 sobre o Egito na estreia da competição, em 15 de junho de 2009.


                                          Imagem: http://ecolouca.wordpress.com/


Questionado se pensa em ser chamado para Copa, o ex-jogador colorado foi político:



- Meu sonho ainda é ir para Copa. Vou continuar trabalhando forte até o último minuto. Estou fazendo bem o meu papel no Milan, mas respeito qualquer decisão do Dunga.

Pato posa com a nova camisa da seleção. Do lado esquerdo, Nani, mostra o uniforme de Portugal, que é confeccionado pelo mesmo fornecedor de material esportivo do Brasil.




A camisa amarela da seleção brasileira tem pequenos detalhes em verde nos ombros, com cinco estrelas no fim. A camisa azul já foi lançada durante o carnaval do Rio de Janeiro e de Salvador, no último dia 14. Robinho foi o modelo na Sapucaí, e o cantir Carlinhos Brown teve a honra nos trios elétricos baianos.



Além do Brasil, outras nove seleções apresentaram seus uniformes para Copa do Mundo: Inglaterra, Eslovênia, Sérvia, Nova Zelândia, Portugal, Holanda, EUA, Austrália e Coreia do Norte.

Fonte: ecoplanet.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Semana de Vela de Ilhabela 2010.

Definida a 37ª edição da Semana de Vela de Ilhabela confirmadas pelo Yacht Club Ilhabela, que é organizador do evento. Este é maior evento Vela da América Latina ocorrerá entre os dias 18 e 24 de julho de 2010, no próprio Yacht Club, litoral de são paulo.

                                          Foto: foto - http://www.esoprtesite.com.br/



Houve munça na data por causa da Copa do Mundo da África do Sul, a prova terá uma diferença que visa qualificar a competição. “A Rolex Ilhabela Sailing Week terá apenas convidadas classes organizadas e ativas com verdadeira expressão internaciol e nacional.


Ocorrerá também a 2ª e última etapa do Campeonato Sul-Americano de Vela de Oceano da América do Sul. Está competição será organizada  pelo YCI, em parceria com o Yacht Club Argentino.















Foto: open4group.com

Por: Projeto Oceano Brasil

sexta-feira, 4 de junho de 2010

5 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

"A culpa não é da chuva"


Você já se deu conta de quantas coisas estão erradas em nosso país quando o assunto é conservação do Meio Ambiente?


Embora o Brasil tenha conservado boa parte de suas florestas, diferente da maioria dos países que vem dando palpite sobre o que devemos fazer com as nossas, ainda não somos bom exemplo de preservação.

A Amazônia só foi poupada de ser quase totalmente desflorestada devido ao seu grande isolamento das capitais litorâneas. Mesmo tendo o ritmo de danos ambientais diminuído na Amazônia, a destruição ainda é alarmante. O Rio de Janeiro, uma das principais capitais do país, também não se vê um bom exemplo, como podemos ver na foto acima e em outras.

Juntos podemos mudar esse quadro de abandono. Cobre da prefeitura de sua cidade o zelo pelo que é de todos: o Meio Ambiente.


Ativistas do Greenpeace protestam contra emissões descontroladas de CO2:
Cortar as emissões globais de 48% a 72%, entre 2020 e 2050, daria ao mundo uma chance de respeitar o limite de 2C.

Atitude Agora e Sempre

Alexandre Porfirio
Prof & Ambientalista SP.

Energia Eólica Portátil

Empresa desenvolve gerador de energia eólica portátil e acessível

fonte: http://www.ecoplanet.com/

Uma tecnologia pretende revolucionar o conceito de energia eólica já nos próximos anos. Ela se chama Windbelt e, em vez de utilizar turbinas grandes e complexas, usa um pequeno mecanismo feito a partir de uma membrana vibratória, imãs e uma bobina de metal.


O criador da tecnologia é o físico coreano e presidente da Humdinger Wind Energy, Shawn Frayne. Junto com seus colegas, o engenheiro aeronáutico Jordânia McRae e engenheiro mecânico Dr. Kurt Kornbluth, ele desenvolveu o projeto que pretende simplificar e popularizar a energia eólica nos quatro cantos do mundo – especialmente nas regiões mais vulneráveis.

Tecnologia simples e barata

Tudo começou quando Frayne trabalhava no Haiti e percebeu que para fornecer energia limpa em uma escala global, seria necessária uma tecnologia muito mais simples e barata do que as que já existiam. Assim, ele criou um gerador de energia eólica que não utiliza turbinas e é capaz de produz um watt de eletricidade por apenas US$ 1,00.

Sea Orbiter "Navio Vertical"

fonte: http://seaorbiter.com/vid/sea_fr2 consulte o projeto.



Orçado em 35 milhões de euros, ele ainda não foi construído – seu criador, o arquiteto francês Jacques Rougerie, está procurando patrocinadores. Sua primeira missão está prevista para 2011. Nela, o navio vertical irá ficar à deriva na maior parte do tempo, sendo carregado pelas correntes e realizando estudos sobre vida marítima, clima e poluição.


O trajeto, estimado em cerca de quatro anos, começará no estreito de Gibraltar e, com a ajuda das correntes, deve chegar ao canal do Panamá, cruzar os oceanos Pacífico e Índico até entrar no canal de Suez e desembocar no Mediterrâneo.

DEU PÉ

Navio vertical tem estrutura semelhante a um edifício, com vários andares

Construção Eco-Sustentável - "Um Novo Paradigma"

Fonte: http://www.anabbrasil.org/

Sustentabilidade é, hoje, o ponto chave no conceito de desenvolvimento. O desenvolvimento sustentável assegura que sejam supridas as necessidades presentes, sem porém comprometer a possibilidade de futuras gerações satisfazerem as necessidades de seu tempo.


Ultimamente, tem se utilizado no meio técnico e acadêmico o termo “arquitetura bioclimática”, cada vez com mais freqüência. Entretanto, se uma arquitetura pode ser caracterizada como “bioclimática” é porque deve também haver uma arquitetura “não-bioclimática”. Este pensamento traz a tona a perplexidade de que possa haver arquiteturas não adequadas às condicionantes climáticas e geomorfológicas do sítio em que se insere. Mas não é este o fim da arquitetura, como descreve Vitruvius : “Os edifícios estarão bem adequados, se desde o princípio, se tem em conta o clima do lugar em que se constrói, porque não há dúvida de que devem ser distintos os edifícios que se fazem no Egito, dos que se fazem em Roma”. E segundo Romero (1998): “Arquitetura e clima são conceitos inseparáveis. Porém, produziu-se em tão larga escala uma arquitetura dissociada do clima que foi necessário criar uma segunda arquitetura e batizá-la de bioclimática.” Pode-se dizer que uma Arquitetura Sustentável pressupõe ser Bioclimática.

As Nações Unidas (UNCHS, 1993, p. 25) apontaram as seguintes estratégias sustentáveis para o design de componentes de construção e projeto de edifícios:


- o uso de menos materiais, especialmente aqueles de alta energia, nos edifícios, buscando maneiras de reduzir a espessura de paredes, acabamentos, e pé direito, onde estes fatores não comprometam outros aspectos do desempenho do edifício;

- optar por materiais de baixa energia onde estes forem disponíveis, como por exemplo: o uso de madeira ao invés de aço ou concreto para vigas e treliças, uso de argamassa de cal ao invés de argamassa de cimento, uso de terra e tijolos de terra estabilizada ao invés de tijolos queimados, uso de blocos de concreto celular ao invés de blocos/painéis densos de concreto; optar por sistemas estruturais de baixa energia, como alvenaria auto-portante, em lugar de concreto armado ou estrutura metálica;

- projetar edifícios de baixa altura ao invés de edifícios de grande altura, onde as possibilidades permitam;

- optar, onde possível, por materiais de descarte ou reciclados, ou materiais que incorporem qualquer destes, como por exemplo, cimento aditivado com escória de alto-forno, mantas de impermeabilização asfáltica que incorporam papel reciclado, e materiais de demolição;

- projetar edifícios com longa durabilidade, porém facilmente adaptáveis a novas necessidades e requerimentos;

- projetar edifícios levando em conta a reciclagem de seus materiais, utilizando, por exemplo, argamassas “moles”, de modo a facilitar o reaproveitamento de tijolos e evitar onde possível o uso de concreto armado;

- especificar materiais que possam ser encontrados em locais próximos à obra e que tenham baixo custo de transporte.

Além destes, podemos destacar:
As coberturas verdes garantem ar mais puro, clima mais agradável e economia de energia

- o uso de sistemas de energia mais eficientes e menos poluentes, privilegiando as formas passivas de energia (inércia térmica, ventilação natural, iluminação natural, etc.) pela correta implantação do edifício.

- o uso de sistemas de coleta e tratamento de água para reduzir a demanda do sistema publico e proporcionar o uso racional da água.

- o uso de sistemas de automação e monitoramento inteligentes visando a otimização e a eficiência das instalações.

- o uso de sistemas para redução da formação de lixo e a correta separação e destinação do mesmo para reciclagem ou compostagem .

- o desenho funcional do edifício, reduzindo deslocamentos e equipamentos e permitindo a acessibilidade física de todos os ocupantes de forma autônoma e segura.

- o cuidado na preservação do local e seu entorno durante as obras civis e após.

- a otimização e racionalização do processo de construção, de modo a reduzir o desperdício e descarte de materiais durante a construção.

Quais os benefícios de ser  Sustentável?





                                Durante a World Expo Shanghai 2010, uma montadora chinesa apresentou um projeto de carro para 2030 que absorve CO2 e libera oxigênio.

- Benefícios sociais: inclusão social, acessibilidade física, bem-estar e salubridade.

- Benefícios econômicos: redução do investimento de construção, redução do custo de utilização da edificação, possibilidade de reuso ou readequação da edificação e componentes para novas finalidades.

- Benefícios ambientais: redução do impacto ambiental, preservação e conservação dos recursos naturais.

Porto Sim, mas sem Contêineres

fonte: http://www.cedslitoralnorte.org.br/

Para aqueles que me conhecem sabem que gosto de discussões e debates filosóficos e que sou muito pragmático também.


O Movimento Ambiental, junto com algumas entidades da sociedade civil buscam saídas pró Sustentabilidade do Litoral Norte Paulista.

Dentre os diversos atores que podem ajudar ou atrapalhar este processo temos a Petrobrás, o Porto, o Governo do Estado com a duplicação da Rodovia dos Tamoios, os empresários locais que querem saber onde e como investir, os governos municipais, os legisladores e esta, hoje, é uma jornada rumo a busca de alternativas que possibilitem alcançar a Sustentabilidade, palavra usada como panacéia mas com entendimento limitado pela maioria das pessoas.


O Colegiado de entidades ambientalistas do litoral norte - ReaLNorte que congrega 17 entidades, mais maduras e cientes da urgência de medidas rápidas, se dispôs a discutir sustentabilidade e esta construindo, através do Comitê do Dialogo para a Sustentabilidade – COMDIAL, inicialmente com a Petrobrás, fora do processo de licenciamento da base de gás e seus adidos (plataforma e dutos de transporte), alcançou um corpo que hoje permite ampliar seus atores.

Conseguimos chegar a avanços e percebemos que devemos olhar a gestão do território no contexto das mudanças climáticas e suas implicações nas regiões litorâneas, numa interface Petróleo, Gás e Porto de exportação, com seus desdobramentos.

Devemos construir o conceito de Sustentabilidade juntos, população em geral, 1º setor (legislativos, prefeituras e estado), 2º setor (empresas, industria e comércio), 3º setor (nós movimentos sociais) e preferencialmente trabalhando e atuando para que todo o montante de obras da região, novos negócios e legislação tenham, explicitamente, compromisso com mudanças de todos os níveis de atuação e responsabilização com a Sustentabilidade.


Quando assumimos que deveríamos debater o Porto de São Sebastião, realizamos de forma democrática, debates onde estes atores estavam de uma forma ou outra presentes, mas ficamos na esfera dos questionamentos e de dúvidas em relação as questões ambientais, com foco no Manguezal do Araçá e muito timidamente na abordagem de sustentabilidade.

O desafio que proponho é trazer para esta revista eletrônica, a daí para outros eventos presenciais, a discussão do Porto, Sim, mas em outras bases que não a ‘conteinerização’, e daí um desafio ao Gestor Portuário Sr Frederico Bussinger.

O que o Porto ‘Conteinerizado’ trás para a Sustentabilidade da região?

O que significa um Porto de líquidos? O Plano de Emergências Individual - PEI e Plano APELL devem estar bem dimensionados pois devemos aumentar o Gerenciamento de Risco Ambiental.

Que questões o Sr coloca para entendermos e amadurecermos nossas convicções?

A Cia DOCAS, contribuiria em muito com o avanço do Conceito de Sustentabilidade, mostrando esclarecendo ajudando a sociedade, governo, iniciativa privada e movimentos da sociedade civil a entender, identificar e até apoiar as iniciativas onde a Sustentabilidade esteja presente.

O desafio vai estar em como podemos apoiar a modernização do Porto para que ele seja viável economicamente, ambientalmente e socialmente, porém sem contêineres? É possível?

Uma região como a nossa, com vocação para o Turismo, Pesca, Marinas e as indústrias relacionadas, podem sobreviver com o Porto?

Como isso se daria? Os prejuízos que antevemos com a ‘Conteinerização do Porto’ são remediáveis, quais as alternativas?

Vamos debater aqui, registrando nossos projetos soluções, alternativas, oportunidades que o Porto de São Sebastião pode ter e trazer e que os diversos atores sociais também possam contribuir.

O Estado elabora o PINO (porto indústria naval e off shore), sem adentrar em questões políticas envolvidas, esta iniciativa, solicitação do movimento ambiental desde 2006 quando as obras para região eram projetos, concretiza e trará cenários que devemos analisar, contribuir e levar em consideração para o planejamento da região.

Será de muita importância e valia para que as Prefeituras possam planejar seus planos diretores.

A Petrobrás, big player(grande jogador) internacional, já aceitou trabalhar por meio do Dialogo para a Sustentabilidade, suas atividades na região (as novas num primeiro momento) já contribuindo para esta construção.

Nós ambientalistas nos desarmando de pedras e paus e buscando dialogar para achar alternativas de desenvolvimento da região e aqui, propondo discutir o Porto, a Petrobrás, as obras viárias entre outras, num ambiente de debate, construindo conhecimento e ajudando na divulgação de informações.

Atrair os legislativos para busca de Leis para Sustentabilidade, algo inédito e premente, pois se não dermos amparos legais, as mudanças climáticas nos atropelarão, ou melhor, afogarão empreendimentos em água do mar com a elevação do nível do mar e em lama com os desbarrancamentos que a Serra pode sofrer com as chuvas intensas.

As Defesas Civis que devem ser ouvidas e preparadas para enfrentar o clima, como em uma guerra, Santa Catarina nos demonstra o que nos espera, pois a temperatura da Terra ainda não subiu meio grau e os eventos extremos já estão assim, quem dirá quando subir até os 2 graus que é o limite para que a vida se mantenha assim como conhecemos hoje.

As Universidades são aliadas importantes nas pesquisas e informações técnicas que subsidiem as tomadas de decisão.

A  proposta é para discutir para além do Licenciamento Ambiental do Porto e destas obras.

O rito do Licenciamento continua correndo nas formas legais e é assim que vamos trabalhar, porém devemos avançar. Debater à luz da Sustentabilidade será um passo do que ainda hoje vemos em termos de licenciamento.

Cabe aqui um parêntesis, pois na última Audiência Pública do IBAMA na região, que tratava do licenciamento de perfuração de poços de prospecção de Petróleo e Gás, em minha fala, questionando e propondo que a licença não seja dada pela inviabilidade ambiental do empreendimento a luz de dois conceitos que ajudam a entender a Sustentabilidade. Primeiro o de garantir para as gerações futuras acesso aos recursos naturais da mesma forma que as gerações atuais e que com a extração do petróleo, da forma que esta sendo feita hoje, só restarão buracos no subsolo e gás carbônico na atmosfera; o outro principio que é o de garantir que a qualidade de vida das futuras gerações sejam iguais ou melhores do que temos hoje e a queima de combustíveis fósseis provocando a carbonização da atmosfera, não teremos segurança nenhuma com relação ao aquecimento global e suas conseqüências.

O analista ambiental que presidia a mesa colocou que estas questões são relevantes que por ele tal situação não ocorreria, porém que a sociedade é que deve saber o que fazer com seus recursos, que nossa matriz energética é insustentável e que os Termos de Referencia - TR do Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório de Meio Ambiente - EIA-RIMA não prevêem questões como esta. Que o registro de minha solicitação estava gravado e anotado.

Posso dizer com segurança que sabemos que é necessário crescer por alguns anos, para diminuir as desigualdades econômicas e sociais e promover melhoria da qualidade de vida da população, porém este crescimento já deve sinalizar o modelo sustentável de sociedade, de economia e garantindo um meio ambiente saudável para as gerações futuras.

Portanto, devemos atuar no bojo da sociedade, com todas as mídias disponíveis e podemos aproveitar este contexto para apresentar qual papel do Porto no contexto do crescimento para um desenvolvimento sustentável.

Apresentar as novas bases de desenvolvimento que queremos e como obter sucesso. Quais as novas bases que teremos para alicerçar os novos negócios da região?

Finalizando...

Crescer para a Sustentabilidade. O Porto pode ajudar? Com ou sem Contêineres?

Como utilizar do conhecimento da Capacidade de Suporte da região e aproveitar a baixa Resiliência Ecológica da região de Mata Atlântica (podemos definir resiliência ecológica como a capacidade do ecossistema em manter ou retornar às suas condições originais após um distúrbio provocado por forças naturais ou pela ação humana, ou seja, os impactos antropogênicos.), para o potencial econômico dentro de uma perspectiva de crescimento.

Aproveitar o aumento da demanda para exportação de biocombustíveis principalmente etanol pelo Porto em alternativa aos processos de exportação mais tradicionais.

Melhoria da qualidade de vida em bases sustentáveis, organizando a ocupação do solo para que o crescimento da região fuja do caos urbano que vivemos hoje e que é a atual tendência.

Queremos aprofundar o debate. Reforço o convite ao Sr Frederico Bussinger, gestor portuário, para discutir o futuro do Porto de São Sebastião pela Revista Eletrônica do Centro de Experimentação em Desenvolvimento Sustentável - CEDS.

O Sr expõe todo projeto e vamos debater.

O Porto de São Sebastião é fundamental para o debate sobre Sustentabilidade da nossa região.


Beto Francine

Conselheiro CONAMA

Representante do movimento ambientalista na Coordenação do COMDIAL

quarta-feira, 26 de maio de 2010

INSTITUTO LISTA AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DE 2009.

  INSTITUTO PARA EXPLORAÇÃO DE ESPECIES COM DEZ DESCOBERTAS PARA 2009.

 Fonte: http://www.uolciencia.com.br/

O instituo internacional para exploração de especies (IISE, na sigla em inglês) da universidade do Arizona, nos estados unidos , anunciou sua lista com 10 maiores dez maiores de 2009.

Entre as espécies contempladas, esta o peixe sapo psicodelico, uma esponja carnivora e um verme que lança bombas de luz no fundo do mar.

A lista e copilada todos os anos e participantes podem sugerir inclusões atraves do site do IISE, onde o comite internacional de especialista em taxonomia selecionam dez das milhares de novas especies descritas todos os anos.


imagem: Peixe dracula tem dentes carnivoros para lutar contra outros machos

terça-feira, 30 de março de 2010

São Borja terá termelétrica de biomassa de arroz a partir de julho

Com capacidade para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes (12,3 megawatts), a Usina Termelétrica de São Borja/RS está em fase final de construção e deve entrar em operação a partir de julho. E noventa e seis mil toneladas de casca de arroz por ano, que antes eram descartadas pelas indústrias de beneficiamento da região, serão transformadas em energia. Orçada em R$ 55 milhões, a usina deve gerar 25 empregos diretos e mais de cem indiretos.

Segundo a prefeitura, este é o maior investimento no município depois da construção da ponte internacional, há 12 anos.


O desafio do empreendimento é resolver um problema histórico de abastecimento de energia em São Borja , afirma o presidente da Agência de Desenvolvimento de São Borja (Adsb), José Francisco Rangel.

– Estaremos gerando energia, empregos e impostos ao município, além de propiciar um destino ambientalmente correto da casca de arroz – destaca Rangel.

Matéria-prima não deverá ser problema. Além da colheita anual estimada em 6 milhões de sacas de arroz em São Borja, enumera Rangel, os engenhos locais importam para o beneficiamento mais 4 milhões de sacas de outras regiões. Como a casca do grão representa 22% da massa beneficiada, tem-se a cada temporada um total de 120 mil toneladas de resíduos.

A termelétrica será a primeira usina a partir da biomassa operada pela multinacional francesa Dalkia no Brasil. O investimento é do fundo alemão MPC Bionergie Brasilien GmbH & Co. KG. De acordo com o diretor executivo da empresa alemã no Brasil, Albert Ramcke, a energia gerada pode ser vendida no mercado livre. Parte já foi negociada e outra parte está em processo de negociação.

O volume de energia gerada na usina, a manutenção da planta e a disponibilidade da casca de arroz que será usada para a obtenção de energia deverão ser garantidos pela Dalkia.

– Elegemos o segmento de biomassa como um dos prioritários para os próximos anos. Além do clima favorável e da biodiversidade, a preocupação global com redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e a crescente utilização de fontes renováveis de energia são alguns dos fatores que justificam as nossas expectativas– detalha o diretor industrial da Dalkia Brasil, Philippe Roques.

A obra da usina iniciou-se em 2008 e está localizada às margens da rodovia que liga São Borja a Santiago (BR-287). O mesmo grupo alemão responsável pela usina tem projeto de um segundo empreendimento nos mesmos moldes, em Itaqui, distante 80 quilômetros de São Borja, com previsão de implantação no segundo trimestre de 2011.

O empreendimento:

EM OBRAS

•Custo da usina: R$ 55 milhões
•Capacidade de processamento mínima: 96 mil toneladas de casca ao ano
•Capacidade de geração 12,3 MW
•Empregos diretos: 25
•Empregos indiretos: cem
EM OPERAÇÃO

•Camil, em Itaqui: 4 MW
•Indústrias Pilecco, em Alegrete: 4 MW

Fonte: clicRBS – Dica do amigo @Sicilianni

Condomínio em SC terá energia eólica

Projeto de condomínio para Santa Catarina


Serão dois aerogeradores alimentando aquecedores centrais com cerca de 5 quilowatts cada. “Com a ajuda de paineis de energia solar, a intenção é conseguir esquentar 100% da água das 24 residências”, diz o arquiteto e urbanista nascido em São Paulo, Jaques Suchodolski. Ele conta que passou dois anos pesquisando para montar o empreendimento, até escolher as turbinas adequadas e projetar todos os detalhes do condomínio.


“As turbinas não são as mais potentes do mercado”, diz ele, “mas têm forte apelo estético e forma de hélice, que evita provocar a morte de pássaros”. Caso o vento esteja forte e sobre alguma energia, ela poderá ser usada, por exemplo, para aquecer a água das piscinas ou em áreas comuns.

Outros atributos ecológicos estarão presentes no condomínio, como reaproveitamento de água da chuva e estação de tratamento de água. O projeto faz parte de um conceito para empreendimentos mobiliários chamado Next Generation.

Suchodolski não revela o investimento total do projeto, mas conta que cada turbina custou 16 mil dólares. O preço para viver em um dos apartamentos ecológicos, que só ficam prontos em 2012, vai começar nos 400 mil reais.

Autor: Guilherme Costa | Categoria: Curiosidades, Economia, Edificação, Equipamentos, Geração de Energia, Matérias, Tecno-ecologia | Tags: Energia, energia eólica, Geração de Energia.

Fonte:http://blog.eco4planet.com/2010/03/condominio-em-sc-tera-energia-eolica/#more-5649

segunda-feira, 29 de março de 2010

Relatórios estimam emissão de gases de efeito estufa para novo Inventário Nacional

Relatórios estimam emissão de gases de efeito estufa para novo Inventário Nacional (20/01/2009)
Ações do documento Foto Embrapa
O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) coordena a elaboração do novo Inventário Nacional das Emissões de Gases de Efeito Estufa, como parte da 2a. Comunicação Nacional a ser apresentada pelo Brasil ainda em 2009.

A Comunicação Nacional para a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima é o compromisso dos países signatários junto à esta convenção, devendo cada país apresentar um inventário das emissões antrópicas por fontes e das remoções por sumidouros de todos os gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Montreal, bem como uma descrição geral das providências tomadas ou previstas para a implementação da Convenção no País. O Brasil desenvolve atualmente sua segunda Comunicação Nacional.

No caso da agricultura, sob a coordenação da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), estão sendo preparados relatórios de referência sobre estimativas de emissão de gases de efeito estufa (monóxido de carbono - CO, metano - CH4, óxido nitroso - N2O e óxidos de nitrogênio - NOx) a partir da queima de resíduos agrícolas, de emissão de metano pelo cultivo de arroz irrigado por inundação, de emissão de N2O (óxido nitroso) pelos solos agrícolas, de emissão de metano pela fermentação entérica, além de metano e óxido nitroso por dejetos animais.

Magda Lima, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente e coordenadora técnica desses relatórios, informa que dois já foram encaminhados ao MCT – de emissão de gases de efeito estufa a partir da queima de resíduos agrícolas e de emissão de metano pelo cultivo de arroz irrigado por inundação.


Dejetos animais


“A elaboração de relatórios de referência sobre estimativas de emissão de N2O pelos solos agrícolas e de emissão de metano pela fermentação entérica e de metano e óxido nitroso por dejetos animais serão os próximos a serem encaminhados”, esclarece Magda.

Segundo a pesquisadora, uma tarefa importante é a de aperfeiçoar fatores de emissão de gases no setor agropecuário do país visando à melhoria das estimativas, conforme recomendado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Clima - IPCC em seus últimos guidelines, de 2006. Ela cita como exemplo a quantidade de emissão de metano produzido por uma dada categoria animal.

“Para isso, enfatiza a pesquisadora, mais pesquisas sobre quantificação e monitoramento de gases de efeito estufa, bem como o emprego de técnicas de geoprocessamento e modelagem devem ser empreendidas para subsidiar a formulação de novos fatores de emissão de gases. A Rede Agrogases contribuiu muito, mas ainda há muito por fazer neste sentido”, explica Magda. A pesquisadora lembra ainda que a Embrapa tem sido uma das empresas pioneiras nesta temática”.

Magda coordenou de 2003 a 2007 o Projeto em Rede Agrogases, com estudos sobre a dinâmica de carbono e emissão de gases de efeito estufa provenientes de sistemas de produção agropecuária, florestal e agroflorestal no país.

Cristina Tordin ( MTB 28499 )
Embrapa Meio Ambiente
Contatos:19.3311.2608

fonte: http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2009/janeiro/3a-semana/relatorios-estimam-emissao-de-gases-de-efeito-estufa-para-novo-inventario-nacional/

O aquecimento global não passa de uma farsa montada por grandes grupos.

Fonte: Carbono Brasil - 05/11/07

O aquecimento global não passa de uma farsa montada por grandes grupos financeiros que dominam a economia mundial. E mais: não há indícios científicos que comprovem essa teoria. Ao invés de aquecimento, o planeta começou a entrar numa fase de resfriamento, que deve durar 20 anos. O resfriamento provocará a redução das chuvas, aumento de geadas no sul do Brasil e até 20% de aumento de secas na Amazônia.

O autor da polêmica idéia, também defendida por poucos estudiosos é o doutor em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e representante da América Latina junto à Organização Meteorológica Mundial, o brasileiro Luiz Carlos Baldicero Molion. Ele esteve em Belém na semana que passou, participando da 5ª Amazoníada.

Molion não teme represálias por defender uma idéia que garante ser produto de profundos estudos e afirma que os alarmistas de plantão montaram uma fraude científica cujo objetivo principal seria eleger o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore para a Presidência dos Estados Unidos. Gore ganhou no mês passado o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o aquecimento global. O brasileiro vê contradições na comunidade científica, mas não se diz disposto a encampar 'mentiras' como a do aquecimento global, que, para ele, acabou em 1998, como concordam outros 'cientistas independentes'.

E cita o caso de Robert Carter, investigador do Laboratório Geofísico da Universidade James Cook, da Austrália, no simpósio em Estocolmo, na Suécia, no ano passado. Lá, ele comparou resultados obtidos com cilindros de gelo, da Antártida e da Groenlândia, e sedimentos marinhos da plataforma da Nova Zelândia. De acordo com as análises efetuadas, Carter concluiu que o 'aquecimento global' atingiu o pico em 1998. Desde então, há uma tendência de queda das temperaturas médias do planeta

Em termos de radiação (aquecimento) a taxa de aumento entre 1993 e 2005 foi de + 0,33W/m2. Já a taxa de arrefecimento (esfriamento) entre 2003 e 2005 foi de -1,01 W/m2. O oceano de onde foram retirados os sedimentos esfriou entre 2004-2005. Carter afirmou que, hoje em dia, um cientista que faça declarações não alarmistas, como a que ele fez em Estocolmo, já sabe que não terá financiamento para suas pesquisas.

Pacífico

O termômetro da temperatura global é o oceano Pacífico, que ocupa 35% da superfície terrestre. Ele passa 30 anos aquecendo suas águas e outros 30, resfriando. De 1977 a 1998, o oceano esteve mais quente. Esse período coincide com o aumento da temperatura média do planeta. Mas, desde 1999, o Pacífico dá sinais de que está esfriando. Como o sol também vai produzir menos energia, a conclusão de Molin é uma só: 'Nos próximos 20 anos acontecerá o período de resfriamento da Terra'.

A prova de que esse resfriamento já está chegando foi que no sul do Brasil e da América do Sul, o inverno foi extremamente rigoroso entre os meses de julho e agosto passado. Seus colegas que trabalham com pesquisa em agronomia relataram que em locais como São Joaquim (SC), a temperatura na superfície chegou a 12 graus abaixo de zero. 'Como é que se vai explicar para alguém que está havendo aquecimento global se ele pega invernos tão rigorosos como esse?', questiona. Ele mesmo produziu um mapa climático provando que, em média, as temperaturas no Centro e no Norte da Argentina estiveram sete graus abaixo do normal entre julho e agosto. Isto só ocorreu porque está havendo o resfriamento.

Por que, então, quem vive na Amazônia, por exemplo, não sente muito essa queda de temperatura? Resposta: ao contrário, o resfriamento tende a reduzir a cobertura de nuvens. Se isso ocorre, entra maior radiação solar e a sensação de quem está na superfície é de temperatura mais alta. Fora dos trópicos, como nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Ásia, essas populações irão sofrer mais com o resfriamento nos próximos 20 anos.

Em relação ao consumo de petróleo e à queima de combustíveis fósseis no ar, o Brasil é o 16º colocado, porque grande parte do nosso consumo de energia sai de hidrelétricas. Mas, se o país adicionar a isso a queima de florestas saltamos para o quarto lugar, segundo os defensores do aquecimento global. As queimadas na Amazônia, diante disso, produziriam, com o lançamento de gás carbônico na atmosfera, uma contribuição negativa para o mundo. Molin duvida disso.

Carbono

Mesmo com a destruição de 20 mil quilômetros quadrados por ano de florestas na Amazônia, cerca de dois milhões de hectares, ainda assim a região lança na atmosfera 300 milhões de toneladas de gás carbônico, e não 600 milhões como afirmam entidades internacionais. Esse gás não comanda o clima global, via efeito estufa. E nem o homem pode interferir no clima a ponto de provocar o aquecimento do planeta, como alegam as correntes de cientistas hoje mais badaladas pela mídia.

'Estou comparando o que homem lança na atmosfera com os ciclos da natureza. Se eu pegar os oceanos, os pólos e mais a vegetação do planeta, isto soma um total de 200 bilhões de toneladas de carbono por ano que saem desses reservatórios naturais. O homem coloca no ar seis bilhões de toneladas. Seriam 3% da contribuição humana nisso que muitos cientistas chamam de aquecimento global', avalia.

Os interesses econômicos que ele acusa estarem financiando a campanha 'catastrofista' do aquecimento global possuiriam várias formas de atuação. A indústria automobilística é uma delas. O cientista lembra que desde 1870 é conhecido o projeto do carro com motor movido a ar comprimido. 'Você enche um tanque de ar comprimido e o carro anda sem poluir o meio ambiente, ou seja, sem queimar combustível'.

Esse projeto, informa o professor, foi reativado recentemente por um francês. Ele desenhou um carro para cinco pessoas que atinge até 100 km por hora e tem autonomia de 300 km com o tanque cheio de ar comprimido. A pergunta que Molin gostaria de ver respondida pelas fábricas de automóveis: por que elas não fabricam em larga escala esse tipo de carro? Ele mesmo responde: 'Porque não possuem qualquer preocupação com o meio ambiente'.

Se tivessem, completa, abandonariam a forma tradicional de movimentar os motores de seus carros, toda ela baseada na queima na atmosfera dos derivados do petróleo. O etanol e o biodiesel, como combustíveis limpos, observa, interessam hoje à indústria automobilística para elas criarem uma 'fachada verde', de respeito ao meio ambiente. Com isso, angariam maior simpatia da o pinião pública e ainda venderiam mais carros.

Fonte:http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/2298-cientista-diz-que-aquecimento-farsa

Video sobre: http://www.youtube.com/watch?v=qB7GcXu9-Vc

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Degração Ambiental & Invasão Imobiliaria

CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO SP "ECO PORTO OU DESASTRE AMBIENTAL"

APÓS ANALIZAR O EIA RIMA DO PORTO DE SÃO SEBASTIÃO, PUDE VER COMO ESTA CIDADE TEM UM GRANDE POTENCIAL PARA O CRESCIMENTO PORTUARIO E PETROLIFERO, APÓS A RECEM INICIADA OBRA DO PRESAL, A CIDADE DE SÃO SEBASTIÃO ESTA SE TORNANDO UM LOCAL DE GRANDE ESPECULAÇÃO PETROLIFERA E INDUSTRIAL.
O PORTO DE SÃO SEBASTIÃO COM CAPACIDADE ATUAL PARA RECEBER APENAS UM NAVIO POR VEZ, TEM EM SEU PROJETO ATUAL APLIAÇÃO QUE O TORNARA O MAIOR PORTO DA AMERICA LATINA, SENDO EM ESTRUTURA E EM CAPACIDADE DE ATRACAÇÃO.
EM SEU PROJETO ATUAL O PORTO PODERA ATRACAR PROXIMO A 6 NAVIOS POR VEZ, AUMENTANTO SUA CAPACIDADE EM 1000 PORCENTO, EM RELAÇÃO A SUA ATUAL CONDIÇÃO.
SUA NOVA ESTRUTURA SE APROVADA PELOS ORGÃOS AMBIENTAIS REPONSAVEIS, ELEVARA EM DIREÇÃO SUL; SUA ESTRUTURA, COM PILARES CRAVADOS AO VUNDO DA BAIA DE SÃO SEBASTIÃO / ILHABELA O PORTO CAUSARÁ FORTE INFLUÊNCIA A VIDA MARINHA, POIS SUAS ESTRUTURAS AFETARA DIRETAMENTE OS ORGANISMOS QUE ALI ESTÃO.