terça-feira, 30 de março de 2010

São Borja terá termelétrica de biomassa de arroz a partir de julho

Com capacidade para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes (12,3 megawatts), a Usina Termelétrica de São Borja/RS está em fase final de construção e deve entrar em operação a partir de julho. E noventa e seis mil toneladas de casca de arroz por ano, que antes eram descartadas pelas indústrias de beneficiamento da região, serão transformadas em energia. Orçada em R$ 55 milhões, a usina deve gerar 25 empregos diretos e mais de cem indiretos.

Segundo a prefeitura, este é o maior investimento no município depois da construção da ponte internacional, há 12 anos.


O desafio do empreendimento é resolver um problema histórico de abastecimento de energia em São Borja , afirma o presidente da Agência de Desenvolvimento de São Borja (Adsb), José Francisco Rangel.

– Estaremos gerando energia, empregos e impostos ao município, além de propiciar um destino ambientalmente correto da casca de arroz – destaca Rangel.

Matéria-prima não deverá ser problema. Além da colheita anual estimada em 6 milhões de sacas de arroz em São Borja, enumera Rangel, os engenhos locais importam para o beneficiamento mais 4 milhões de sacas de outras regiões. Como a casca do grão representa 22% da massa beneficiada, tem-se a cada temporada um total de 120 mil toneladas de resíduos.

A termelétrica será a primeira usina a partir da biomassa operada pela multinacional francesa Dalkia no Brasil. O investimento é do fundo alemão MPC Bionergie Brasilien GmbH & Co. KG. De acordo com o diretor executivo da empresa alemã no Brasil, Albert Ramcke, a energia gerada pode ser vendida no mercado livre. Parte já foi negociada e outra parte está em processo de negociação.

O volume de energia gerada na usina, a manutenção da planta e a disponibilidade da casca de arroz que será usada para a obtenção de energia deverão ser garantidos pela Dalkia.

– Elegemos o segmento de biomassa como um dos prioritários para os próximos anos. Além do clima favorável e da biodiversidade, a preocupação global com redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e a crescente utilização de fontes renováveis de energia são alguns dos fatores que justificam as nossas expectativas– detalha o diretor industrial da Dalkia Brasil, Philippe Roques.

A obra da usina iniciou-se em 2008 e está localizada às margens da rodovia que liga São Borja a Santiago (BR-287). O mesmo grupo alemão responsável pela usina tem projeto de um segundo empreendimento nos mesmos moldes, em Itaqui, distante 80 quilômetros de São Borja, com previsão de implantação no segundo trimestre de 2011.

O empreendimento:

EM OBRAS

•Custo da usina: R$ 55 milhões
•Capacidade de processamento mínima: 96 mil toneladas de casca ao ano
•Capacidade de geração 12,3 MW
•Empregos diretos: 25
•Empregos indiretos: cem
EM OPERAÇÃO

•Camil, em Itaqui: 4 MW
•Indústrias Pilecco, em Alegrete: 4 MW

Fonte: clicRBS – Dica do amigo @Sicilianni

Condomínio em SC terá energia eólica

Projeto de condomínio para Santa Catarina


Serão dois aerogeradores alimentando aquecedores centrais com cerca de 5 quilowatts cada. “Com a ajuda de paineis de energia solar, a intenção é conseguir esquentar 100% da água das 24 residências”, diz o arquiteto e urbanista nascido em São Paulo, Jaques Suchodolski. Ele conta que passou dois anos pesquisando para montar o empreendimento, até escolher as turbinas adequadas e projetar todos os detalhes do condomínio.


“As turbinas não são as mais potentes do mercado”, diz ele, “mas têm forte apelo estético e forma de hélice, que evita provocar a morte de pássaros”. Caso o vento esteja forte e sobre alguma energia, ela poderá ser usada, por exemplo, para aquecer a água das piscinas ou em áreas comuns.

Outros atributos ecológicos estarão presentes no condomínio, como reaproveitamento de água da chuva e estação de tratamento de água. O projeto faz parte de um conceito para empreendimentos mobiliários chamado Next Generation.

Suchodolski não revela o investimento total do projeto, mas conta que cada turbina custou 16 mil dólares. O preço para viver em um dos apartamentos ecológicos, que só ficam prontos em 2012, vai começar nos 400 mil reais.

Autor: Guilherme Costa | Categoria: Curiosidades, Economia, Edificação, Equipamentos, Geração de Energia, Matérias, Tecno-ecologia | Tags: Energia, energia eólica, Geração de Energia.

Fonte:http://blog.eco4planet.com/2010/03/condominio-em-sc-tera-energia-eolica/#more-5649

segunda-feira, 29 de março de 2010

Relatórios estimam emissão de gases de efeito estufa para novo Inventário Nacional

Relatórios estimam emissão de gases de efeito estufa para novo Inventário Nacional (20/01/2009)
Ações do documento Foto Embrapa
O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) coordena a elaboração do novo Inventário Nacional das Emissões de Gases de Efeito Estufa, como parte da 2a. Comunicação Nacional a ser apresentada pelo Brasil ainda em 2009.

A Comunicação Nacional para a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima é o compromisso dos países signatários junto à esta convenção, devendo cada país apresentar um inventário das emissões antrópicas por fontes e das remoções por sumidouros de todos os gases de efeito estufa não controlados pelo Protocolo de Montreal, bem como uma descrição geral das providências tomadas ou previstas para a implementação da Convenção no País. O Brasil desenvolve atualmente sua segunda Comunicação Nacional.

No caso da agricultura, sob a coordenação da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP), estão sendo preparados relatórios de referência sobre estimativas de emissão de gases de efeito estufa (monóxido de carbono - CO, metano - CH4, óxido nitroso - N2O e óxidos de nitrogênio - NOx) a partir da queima de resíduos agrícolas, de emissão de metano pelo cultivo de arroz irrigado por inundação, de emissão de N2O (óxido nitroso) pelos solos agrícolas, de emissão de metano pela fermentação entérica, além de metano e óxido nitroso por dejetos animais.

Magda Lima, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente e coordenadora técnica desses relatórios, informa que dois já foram encaminhados ao MCT – de emissão de gases de efeito estufa a partir da queima de resíduos agrícolas e de emissão de metano pelo cultivo de arroz irrigado por inundação.


Dejetos animais


“A elaboração de relatórios de referência sobre estimativas de emissão de N2O pelos solos agrícolas e de emissão de metano pela fermentação entérica e de metano e óxido nitroso por dejetos animais serão os próximos a serem encaminhados”, esclarece Magda.

Segundo a pesquisadora, uma tarefa importante é a de aperfeiçoar fatores de emissão de gases no setor agropecuário do país visando à melhoria das estimativas, conforme recomendado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Clima - IPCC em seus últimos guidelines, de 2006. Ela cita como exemplo a quantidade de emissão de metano produzido por uma dada categoria animal.

“Para isso, enfatiza a pesquisadora, mais pesquisas sobre quantificação e monitoramento de gases de efeito estufa, bem como o emprego de técnicas de geoprocessamento e modelagem devem ser empreendidas para subsidiar a formulação de novos fatores de emissão de gases. A Rede Agrogases contribuiu muito, mas ainda há muito por fazer neste sentido”, explica Magda. A pesquisadora lembra ainda que a Embrapa tem sido uma das empresas pioneiras nesta temática”.

Magda coordenou de 2003 a 2007 o Projeto em Rede Agrogases, com estudos sobre a dinâmica de carbono e emissão de gases de efeito estufa provenientes de sistemas de produção agropecuária, florestal e agroflorestal no país.

Cristina Tordin ( MTB 28499 )
Embrapa Meio Ambiente
Contatos:19.3311.2608

fonte: http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2009/janeiro/3a-semana/relatorios-estimam-emissao-de-gases-de-efeito-estufa-para-novo-inventario-nacional/

O aquecimento global não passa de uma farsa montada por grandes grupos.

Fonte: Carbono Brasil - 05/11/07

O aquecimento global não passa de uma farsa montada por grandes grupos financeiros que dominam a economia mundial. E mais: não há indícios científicos que comprovem essa teoria. Ao invés de aquecimento, o planeta começou a entrar numa fase de resfriamento, que deve durar 20 anos. O resfriamento provocará a redução das chuvas, aumento de geadas no sul do Brasil e até 20% de aumento de secas na Amazônia.

O autor da polêmica idéia, também defendida por poucos estudiosos é o doutor em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e representante da América Latina junto à Organização Meteorológica Mundial, o brasileiro Luiz Carlos Baldicero Molion. Ele esteve em Belém na semana que passou, participando da 5ª Amazoníada.

Molion não teme represálias por defender uma idéia que garante ser produto de profundos estudos e afirma que os alarmistas de plantão montaram uma fraude científica cujo objetivo principal seria eleger o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore para a Presidência dos Estados Unidos. Gore ganhou no mês passado o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o aquecimento global. O brasileiro vê contradições na comunidade científica, mas não se diz disposto a encampar 'mentiras' como a do aquecimento global, que, para ele, acabou em 1998, como concordam outros 'cientistas independentes'.

E cita o caso de Robert Carter, investigador do Laboratório Geofísico da Universidade James Cook, da Austrália, no simpósio em Estocolmo, na Suécia, no ano passado. Lá, ele comparou resultados obtidos com cilindros de gelo, da Antártida e da Groenlândia, e sedimentos marinhos da plataforma da Nova Zelândia. De acordo com as análises efetuadas, Carter concluiu que o 'aquecimento global' atingiu o pico em 1998. Desde então, há uma tendência de queda das temperaturas médias do planeta

Em termos de radiação (aquecimento) a taxa de aumento entre 1993 e 2005 foi de + 0,33W/m2. Já a taxa de arrefecimento (esfriamento) entre 2003 e 2005 foi de -1,01 W/m2. O oceano de onde foram retirados os sedimentos esfriou entre 2004-2005. Carter afirmou que, hoje em dia, um cientista que faça declarações não alarmistas, como a que ele fez em Estocolmo, já sabe que não terá financiamento para suas pesquisas.

Pacífico

O termômetro da temperatura global é o oceano Pacífico, que ocupa 35% da superfície terrestre. Ele passa 30 anos aquecendo suas águas e outros 30, resfriando. De 1977 a 1998, o oceano esteve mais quente. Esse período coincide com o aumento da temperatura média do planeta. Mas, desde 1999, o Pacífico dá sinais de que está esfriando. Como o sol também vai produzir menos energia, a conclusão de Molin é uma só: 'Nos próximos 20 anos acontecerá o período de resfriamento da Terra'.

A prova de que esse resfriamento já está chegando foi que no sul do Brasil e da América do Sul, o inverno foi extremamente rigoroso entre os meses de julho e agosto passado. Seus colegas que trabalham com pesquisa em agronomia relataram que em locais como São Joaquim (SC), a temperatura na superfície chegou a 12 graus abaixo de zero. 'Como é que se vai explicar para alguém que está havendo aquecimento global se ele pega invernos tão rigorosos como esse?', questiona. Ele mesmo produziu um mapa climático provando que, em média, as temperaturas no Centro e no Norte da Argentina estiveram sete graus abaixo do normal entre julho e agosto. Isto só ocorreu porque está havendo o resfriamento.

Por que, então, quem vive na Amazônia, por exemplo, não sente muito essa queda de temperatura? Resposta: ao contrário, o resfriamento tende a reduzir a cobertura de nuvens. Se isso ocorre, entra maior radiação solar e a sensação de quem está na superfície é de temperatura mais alta. Fora dos trópicos, como nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Ásia, essas populações irão sofrer mais com o resfriamento nos próximos 20 anos.

Em relação ao consumo de petróleo e à queima de combustíveis fósseis no ar, o Brasil é o 16º colocado, porque grande parte do nosso consumo de energia sai de hidrelétricas. Mas, se o país adicionar a isso a queima de florestas saltamos para o quarto lugar, segundo os defensores do aquecimento global. As queimadas na Amazônia, diante disso, produziriam, com o lançamento de gás carbônico na atmosfera, uma contribuição negativa para o mundo. Molin duvida disso.

Carbono

Mesmo com a destruição de 20 mil quilômetros quadrados por ano de florestas na Amazônia, cerca de dois milhões de hectares, ainda assim a região lança na atmosfera 300 milhões de toneladas de gás carbônico, e não 600 milhões como afirmam entidades internacionais. Esse gás não comanda o clima global, via efeito estufa. E nem o homem pode interferir no clima a ponto de provocar o aquecimento do planeta, como alegam as correntes de cientistas hoje mais badaladas pela mídia.

'Estou comparando o que homem lança na atmosfera com os ciclos da natureza. Se eu pegar os oceanos, os pólos e mais a vegetação do planeta, isto soma um total de 200 bilhões de toneladas de carbono por ano que saem desses reservatórios naturais. O homem coloca no ar seis bilhões de toneladas. Seriam 3% da contribuição humana nisso que muitos cientistas chamam de aquecimento global', avalia.

Os interesses econômicos que ele acusa estarem financiando a campanha 'catastrofista' do aquecimento global possuiriam várias formas de atuação. A indústria automobilística é uma delas. O cientista lembra que desde 1870 é conhecido o projeto do carro com motor movido a ar comprimido. 'Você enche um tanque de ar comprimido e o carro anda sem poluir o meio ambiente, ou seja, sem queimar combustível'.

Esse projeto, informa o professor, foi reativado recentemente por um francês. Ele desenhou um carro para cinco pessoas que atinge até 100 km por hora e tem autonomia de 300 km com o tanque cheio de ar comprimido. A pergunta que Molin gostaria de ver respondida pelas fábricas de automóveis: por que elas não fabricam em larga escala esse tipo de carro? Ele mesmo responde: 'Porque não possuem qualquer preocupação com o meio ambiente'.

Se tivessem, completa, abandonariam a forma tradicional de movimentar os motores de seus carros, toda ela baseada na queima na atmosfera dos derivados do petróleo. O etanol e o biodiesel, como combustíveis limpos, observa, interessam hoje à indústria automobilística para elas criarem uma 'fachada verde', de respeito ao meio ambiente. Com isso, angariam maior simpatia da o pinião pública e ainda venderiam mais carros.

Fonte:http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/2298-cientista-diz-que-aquecimento-farsa

Video sobre: http://www.youtube.com/watch?v=qB7GcXu9-Vc